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O verdadeiro Amor está na beleza e alma das coisas, não nas coisas em si. Só uma mente capaz, sã, equilibrada pode captar todo o seu perfume e profundidade; só um coração puro pode senti-lo em plenitude. O resto, o amor (naturalmente em minúscula grafado) possessivo da carne pela carne, da pele sentimentalista, do estômago do ego, são pornografias das sensações, fantasias hodiernas carregadas de obsessivos condicionamentos, confusos modos de pensar vendidos, adquiridos e difundidos, sem que a Palavra se misture com o Ser. O Amar maiúsculo, musculado dir-se-ia, do afecto limpo, sensível e incondicionado, pode ser sentido por qualquer coisa, vivo e até inanimado. Um estado, talvez, tocado pelo divino, um navegar livre no imensurável.