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A meditação não é uma busca; nem sondagem ou pesquisa. É uma explosão e um descobrimento. Não é o domínio, nem o ajustamento do cérebro, nem tampouco análise introspectiva; não é por certo a prática de concentração, que acumula, escolhe e nega. A meditação é uma coisa que vem naturalmente ao compreendermos e logo abandonarmos as afirmações e realizações positivas ou negativas. Significa o completo esvaziamento do cérebro. O importante é esse esvaziamento e não o que se encontra no vazio; só se pode ver e perceber esse vazio; brota daí toda a virtude — não a moralidade e a respeitabilidade sociais. E desse vazio vem o amor; do contrário, não é amor. A base da virtude reside nesse vazio. É ele o princípio e o fim de todas as coisas.
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Krishnamurti, Diário de Krishnamurti