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Sinto-me muito à vontade; gosto dos meus inimigos, embora não seja à maneira cristã. Divertem-me, põe-me o sangue em ebulição. Estar sempre na defensiva, espiar cada volver de olhos, captar o sentido de cada palavra, adivinhar intensões, furtar as voltas dos conspiradores, dar a impressão de se deixar enganar e atirar abaixo com uma só pancada todo o edifício construído penosamente à força de astúcia e de cálculo, eis o que me ensina a viver.
Mikail Lermontov, Um Herói do Nosso Tempo